Tenho medos
Tenho impulsos
Tenho receios...
Não me entrego às
minhas impotências
Não me deixo levar por meros desânimos
Não exijo de mim ser
perfeita
Não me permito fugir de quem sou
Viajo no tempo...
E no meu tempo, caio na
real
Chego a dançar até sem música
E tudo continua parecer normal
Os meu sonhos
são forças motrizes
Os meus medos não me fazem recuar
Meus impulsos
seduzem, energizam
Meus receios inclinam-me à duvidar
E já que tudo pode no papel
Posso pensar, idear, sentir
Posso brincar, chorar, sorrir
Posso ter mil formas de
amar
Posso ser livre a até voar
Ao encontro do que me torna inteira
Ser
força, verdade e amor
É meu mais absoluto universo