Aquilo que transbordo
É intensidade em forma de riso
É a timidez disfarçada na inquietude
De um querer ser, fazer e viver pra valer
É minha maneira de conversar com a vida
E dizer calada que amo em voz alta
E nas curvas da minha montanha russa
Silenciosamente grito
Choro sem lágrimas
Despetalo um bem-me-quer, bem-me-quer
E floresço com viço de felicidade
Sorrindo pra vida como identidade
Se é cura ou sintonia, vou vivendo...
Com ventanias ou como um clássico balé
Submerjo em devaneios âmagos
E sem temer trovoada qualquer
Sigo como chuva desaguando pelo mundo