
E ao mesmo tempo a intempestividade das ondas
Muitas vezes, avançando lentamente
Outras vezes avançando veloz e destemida
Mas, o que será que move essas atitudes?
Deverá ser os desejos de ser mais...
De acreditar em si mesmo e conquistar novos horizontes
Ou será a janela do passado que fechou-se
E deixou frestas refletindo sonhos inacabados?
Perplexa, observo como já fui forte e corajosa
Noutro momento, porque fui tão frágil e tão passiva...
Sinto-me como fogo
Voraz e arrebatador, chamas incontroláveis
Em contrapartida, suscetível e volátil
Não descobri qual o meu ponto de equilíbrio
Não sei regular os botões dos meus impulsos
Só sei que sou como mar aberto
E sofro com as oscilações dessas marés...
No entanto, jamais desistirei dos meus sonhos.